sábado, 29 de outubro de 2011

TRABALHO EM GRUPO APRESENTADO EM SALA DE AULA


Unipampa
Universidade Federal do Pampa
CAMPUS JAGUARÃO PEDAGOGIA
6° SEMESTRE
Profº: Bento Selau












DINÂMICAS INTERPESSOAIS









Acadêmicas: Eldi Beltrame
Izabel Cristina Acosta







Jaguarão, 2009







Floresta dos Sons

Descrição: Convidar os participantes a formarem duplas, sem se darem as mãos, colocando-se um, defronte o outro.
Tirar par ou ímpar.
Os que ganharem, levanta a mão.
Cada dupla combina entre si um som qualquer que será emitido por aquele que ganhar, enquanto o outro deverá fechar os olhos e não abrir em hipótese alguma.
Quem ganhar emite sempre o mesmo som para guiar o companheiro cego, mergulhando no meio de todos os outros.
Após três ou quatro minutos, inverter os papéis.
Finalizar o exercício, recolhendo as reações dos participantes, através da verbalização.

objetivo
- respeitar o corpo do outro;
- desinibir;
- aquecer;
- confiar no outro;
- trabalhar temas específicos identificar o outro, confiança, comunhão, sentidos, nova linguagem etc.


UMA VIAGEM DE NAVIO

Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a integração.
Material: giz e aparelho de som.
Desenvolvimento:
1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O espaço deve ser grande o suficiente para conter todo o grupo.
2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao som da música, reconhecendo o espaço e cumprimentando-se de forma criativa, sem palavras.
3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem, solicitando ao grupo que vivencie cada uma delas adequadamente:
- navegando em mares calmos;
- observando a natureza em volta;
- percebendo que uma tempestade se aproxima;
- enfrentando a tempestade;
- retornando à calmaria;
- avistando o porto;
- preparando-se para o fim da viagem;
- desembarcando.

4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe chamou a atenção durante a viagem, avaliando o nível de suas relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar a viagem com as relações no trabalho e na escola.

CAÇA AO TESOURO

Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas.
Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.

DOIS CÍRCULOS

Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.
Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.

 FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO

 Os participantes são colocados em círculo. O dirigente afirma que o encontro está monótono e vai pedir a cada participante para dizer algo para seu vizinho fazer, para divertir a turma. Um a um os participantes vão dizendo o que o vizinho da esquerda (ou direita) vai fazer, por exemplo: imitar um macaco, dançar balé, contar uma piada, imitar Roberto Carlos, fazer careta, etc. Quando todos tiverem sugerido, o dirigente diz: Vamos começar, mas antes devo dizer que a regra mudou cada um deverá fazer o que sugeriu que seu vizinho fizesse quem sugeriu que o vizinho dançasse balé, é que dançará balé; quem sugeriu que o vizinho cantasse é que vai cantar, e assim por diante... Depois se pode fazer uma troca de experiência, falando como recebemos aquilo que desejamos aos outros, como seria amar o próximo como a se mesmo, porque não devemos desejar aos outros os que não queremos para nós, como é sentir na pele o sofrimento do outro, etc.
Essa dinâmica é boa para o grupo se "soltar", alguns se negarão a fazer o que sugeriram. Estes devem ser incentivados a partilhar, por se tornarem exemplos claros de que "pimenta nos olhos dos outros é colírio".

TOCA DO COELHO

Objetivo: quebrar o gelo fazendo com que o grupo participe da atividade e principalmente que haja integração entre o mesmo.
Material:
Procedimento: formar vários grupos de três pessoas, sendo que dois participantes vão dar as mãos simulando uma toca e o outro participante é o coelho que ficará dentro da toca, num determinado momento o professor ou instrutor da um sinal e todos os coelhos devem trocar de toca, e depois todas as tocas trocam de lugar. Após e num determinado momento o professor ou instrutor fala em voz alta ventania e todos se dispersam como se estivesse ventando.
Após alguns segundos formam novamente grupos de três.

OBS: pode ser aplicado com pequenos e grandes grupos, e o tempo é livre terminando quando todos trocarem de lugar várias vezes.

FALANDO DOS OUTROS PELAS COSTAS

Objetivo: mostrar as pessoas que é muito mais fácil (e errado) falar as coisas pelas costas, do que admitir sua concepção.
Material: pedaços de papel, caneta e fita adesiva.
Procedimento: o orientador cola um pedaço de papel nas costas de cada participante, então, pede para que eles saiam andando pela sala e escrevam uma palavra nas costas de seus colegas, para assim, definir cada um.
Ao termino, o orientado diz 'viu como vocês ficam falando dos outros pelas costas?', somente para a maior descontração. Então pede-se para que cada um retire o papel de suas costas, leia suas qualidades ou defeitos escritos (ver como as pessoas lhe enxergam) e guarde consigo para lembrar de continuar com as características boa e tente melhorar as ruins.

 O CORPO HUMANO

Objetivo: interação e trabalho em grupo.
Material: folha sulfite, lápis de cor, fita crepe.
Procedimento: Para essa atividade a classe deverá se agrupar em seis equipes. Cada equipe receberá de seu professor uma folha sulfite e lápis de cor. As equipes deverão desenhar em apenas 10 minutos uma das partes do corpo humano indicadas a seguir: 1º grupo: cabeça e pescoço; 2º grupo: tronco; 3º grupo: braço direito; 4º grupo: braço esquerdo; 5º grupo: perna direita; 6º grupo: perna esquerda. Finalizada a tarefa, um representante de cada grupo deverá se levantar e colar com fita crepe num painel as partes desenhadas compondo o corpo humano num todo. Em debate coletivo argumentem sobre o resultado do trabalho que as equipes elaboram individualmente. Pensem em estratégias que facilitem o trabalho coletivo. Se a classe for numerosa faça mais equipes. É muito divertido
Objetivo: sugiro uma dinâmica que criei, tendo em vista o estreitamento dos laços
Material: cestinha, papel, caneta
Procedimento: Escrever os nomes de todos os participantes que já se conheçam mas que ainda não possuem laços definidos, como grupo de jovens de evangelização, colocar todos os envelopes em uma cestinha e pedir que todos tirem um papel, quando todos tiverem tirado o papelzinho, solicitar que o primeiro que tirou leia o nome em voz alta da pessoa e uma característica do colega, este que foi chamado levanta-se e dá um abraço no colega, e lê o seu papel e assim por diante.

DOS TRÊS ANIMAIS 

Objetivo: é mostrar que os animais são seres vivos e que vivem junto a nós no nosso meio, o Planeta Terra, e que devem ser amados e respeitados por todos nós!
Participantes: x
Material: Pedaço de papel e caneta
Procedimento:
Pede-se para a turma escrever em um pedaço de papel três nomes de animais, ou seja, o que vier a mente. Depois de escrevê-los todos deverão identificar seu nome nos respectivos papéis. Logo após fazerem isso, o professor pedirá que troquem seus papéis uns com os outros, dai o dinamizador irá explicar que: o primeiro animal seria aquele que a pessoa gostaria de ser, o segundo é o que as pessoas pensam que ele é, e por fim o terceiro seria o que realmente ele é. A brincadeira termina com muita algazarra, sorrisos e aplausos.
Objetivo: Ótimo para desenvolver a oralidade, imaginação e preparar o aluno para a sequência de idéias para escrita de redações.
Participantes: Número de Pessoas em aberto.
Material: Cadeiras para se sentarem.
Procedimento: os participantes deverão sentar-se em cadeiras em uma roda. Um deverá estar em pé ao centro e dirá uma palavra-chave. A partir daí dará inicio ao conto de uma estória ou fato. Quando disser dentro de sua estória a palavra-chave todos deverão mudar de lugar e o que estava em pé deverá tentar sentar. Quem ficar em pé deverá dar continuidade a estória ou dizer outra palavra-chave e iniciar outra estória.

TEIAS “DE ARANHA”

Objetivo: Mostrar que em um trabalho em grupo, todos devem permanecer unidos.
Material: Um rolo de barbante
Procedimento: Peça que a turma que fique em círculos. Segure a ponta do barbante e jogue o rolo para outra pessoa que esteja no lado oposto ao seu. Esta pessoa deve segurar uma parte do barbante de modo que não fique frouxo, e jogar para outro colega distante, e assim sucessivamente, até o último participante. Depois peça que um ou dois deles solte(m) o barbante. A teia se desmancha, ou fica frouxa. Então explique que em um trabalho em grupo acontece a mesma coisa. Se um do grupo abandona o trabalho ou o faz de maneira desinteressada, isso implicará na realização de todo o trabalho. Portanto, devemos cooperar e ter responsabilidade diante dos nossos compromissos, principalmente quando envolve outras pessoas.


ALI BA BA E OS QUARENTA LADRÕES

Objetivo: concentração e memorização.
Formação: Circulo.
Participantes: indeterminado.
Duração: indeterminada.
Procedimento:
O primeiro inicia fazendo um movimento qualquer e cantando a música. O segundo repete o que primeiro fez acrescentando mais um movimento. O terceiro mais um movimento e assim sucessivamente. Vai saindo da brincadeira ou paga uma prenda quem errar a combinação dos movimentos.

http://www.pucrs.br/mj/subsidios-dinamicas-29.php
Acessado em 10/11/2009

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Apresentação do Projeto "Cordel Encantado"

Tecnologia a Favor do Ensino e da Aprendizagem

Eldi Beltrame
Com o advento das novas tecnologias, as escolas devem estar preparadas para assumir as mudanças desta nova era. Sendo assim, a escola deve, via de regra, possuir laboratório de informática e capacitar seus profissionais para oferecer a seus alunos um ensino de qualidade.
Hoje os alunos estão inseridos cada vez mais cedo nos meios tecnológicos, o que facilita a sua aprendizagem, para futuras intervenções dos professores, portanto, as tecnologias são ótimas ferramentas para se trabalhar um planejamento coerente e facilitador da aprendizagem dos educandos.
Existem várias possibilidades de textos e escrita na internet, por meio das quais o professor pode trabalhar em todas as disciplinas de forma interdisciplinar, levando o aluno a conhecer diversos textos verbais, não verbais e sonoros.
Não só a leitura como também a escrita foram favorecidas pela explosão da comunicação na internet observada na última década, que proporcionou um contato maior das pessoas com atividades que envolvam a escrita - como deixar um recado na página de um amigo, escrever um e-mail ou postar textos num blog. Também é inegável que sites de relacionamento - como Orkut, Twitter e Facebook, só para citar os mais conhecidos - tornaram o ato de escrever mais banal e cotidiano, sem nenhum prejuízo nisto, uma vez que a escrita elaborada deixou de ser algo exclusivo de escritores e das atividades
Conforme a citação do autor, percebemos que a construção da escrita pelos jovens na internet é diferente daquela realizada na escola, e sabem que no ambiente virtual eles tem mais liberdade para escrever.
O desenvolvimento da leitura e da escrita no ambiente virtual faz com que os alunos sejam criativos e desenvolvam o raciocínio lógico, por isso, a escola não pode se distanciar do interesse de seus alunos, propondo aos alunos que trabalhem com textos digitados nos vários processadores de textos, utilizando blogs, data show, criarem hipertextos e utilizar a internet como um meio de construção e propagação do conhecimento.
Quando estão on-line, as crianças lêem, analisam, contextualizam, criticam e compõem seus pensamentos. Estamos assistindo ao nascimento de uma geração de jovens inovadores, antenados, entendedores do poder da mídia, que aprendem por meio da interação. A informação não é apenas consumida. Ela também é produzida pelos jovens. (TAPSCOTT, 2000)
O professor pode sugerir aos alunos aspectos a serem abordados sobre um determinado tema, e solicitar que façam uma pesquisa, na qual cada aluno fique responsável por buscar informações escritas e imagens sobre o assunto.
Para uma boa busca na internet é preciso que o professor indique os melhores sites, de preferência no mínimo três sites e os conceitos básicos da pesquisa na internet, os alunos poderão fazer comparações sobre os textos, ilustrá-lo com fotos pesquisadas, fazer um resumo do que foi pesquisado e depois escrever em um editor de texto, imprimir e levar para a sala de aula.
O professor pode ser um parceiro na busca do conhecimento com os alunos auxiliando-os na produção de textos e propondo-lhes que criem blogs educativos, que podem ser criados por professores e alunos de outras escolas do município para promover a troca de experiências, assim, os profissionais em educação renovam a maneira de trabalhar nas escolas, essa é uma maneira de não ficarem tão individualistas.Os blogs são exemplos de instrumento da informática onde a linguagem colaborativa tem se disseminado e facilitado a execução de uma nova maneira ler, escrever e ensinar”. Assim, com a utilização dessa preciosa ferramenta oferecida pela Web, é possível desenvolver atividades de aprendizagem com grande significado para os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.
Cada dia mais as crianças, jovens e adultos buscam diversas formas de utilizarem os meios digitais, por isso, nós, professores devemos estar atualizados para possibilitar aos alunos trabalharem com textos de diferentes gêneros utilizando os meios digitais.


Referências bibliográficas:
MURANO, Edgard. O texto na era digital. Revista Língua/UOL. Disponível em: http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12239 – Acessado às 15h do dia 28/04/2011.
Possibilidades de texto e escrita na Internet. Viva Mais. Disponível em: http://www.vivenciapedagogica.com.br/node/548 - Acessado às 15h30min do dia 28/04/2011.
A rede está melhorando os jovens. Disponível em: http://veja.abril.com.br/especiais/vidadigital2/04entr_don.html - Acessado às 16h do dia 28/04/2011.

Um garotinho chamado amor

 
Era uma vez um garotinho chamado AMOR.
Ele era muito sonhador e sonhava
sempre com a PAZ.
Um certo dia AMOR sonhou que a vida só teria sentido se ele descobrisse a PAZ.
Foi com GARRA, que ele saiu a procura da PAZ.
E, chegando a um auditório muito bonito, repleto de pessoas especiais o AMOR encontrou seus amigos com um lindo
SORRISO nos lábios.
Ele então resolveu observar cada um dos presentes e, para sua surpresa, tinham todos o mesmo SORRISO.
Neste momento, AMOR começou a perceber que o SORRISO dos amigos transmitia a tão esperada PAZ.
Só então ele descobriu que a PAZ existe no interior de cada um de nós, e podemos encontrá-la através do SORRISO.
Perdido em seus pensamentos ele só voltou a si,
 quando seus amigos gritaram:
-         AMOR... AMOR... você encontrou a PAZ que procurava?
-         Sim! Encontrei! Ela existe em cada um de nós, basta dar
um SORRISO sincero e buscar no outro a força para a superação.


LEGENDA:
AMOR = ABRAÇO
PAZ = APERTO DE MÃO
GARRA = BATER O PÉ COM FORÇA
SORRISO = GARGALHAR

Alguém lê a história e na medida em que é lida os participantes vão praticando os gestos pertinentes a cada palavra conforme acima.
Ao final todos batem palmas.



sábado, 22 de outubro de 2011

Dinâmicas de Recreação 2



"A vida está cheia de desafios que,
se aproveitados de forma criativa,
transformam-se em oportunidades."
(Marxwell Marltz)


RATOS E QUEIJOS


Material: Uma bola
Preparação: Crianças em roda de mãos dadas. Ao centro um círculo traçado no chão no interior do qual está a bola.
Desenvolvimento: Serão escolhidas duas ou mais crianças da roda, que permanecerão nos seus lugares. Dado um sinal, cada uma das escolhidas correrá por volta da roda, e, entrando por seu próprio lugar irá apanhar a bola. A vitória será da criança que primeiro conseguir a bola .


RISADA


Formação: As crianças formam uma roda tendo ao centro um jogador.
Desenvolvimento: Ao sinal de início, o jogador central tenta levar os outros a rir fazendo gatimonhas, caretas, passos engraçados, etc. Cada um que rir vai para o meio da roda e passa a auxiliá-lo os 3 últimos que permanecerem sérios.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quebragelos e brincadeiras 1

MARCHA DOS CHAPÉUS


Os participantes formam um círculo e marcham ao compasso da música, um atrás do outro como os chapéus postos, menos um. Os chapéus devem ser passados ao companheiro que marcha na frente. Quando a música cessa repentinamente, um ficará sem chapéu e este deve sair do círculo, levando um chapéu. O último que consiga manter seu chapéu será o vencedor. Pode-se fazer a brincadeira com um só chapéu no círculo. O participante que ficar com o chapéu na cabeça ao cessar a música, sairá do círculo.



OVELHA PERDIDA

Uma criança é escolhida e seus olhos vendados. Uma vara é colocada em sua mão, enquanto os outros formam um círculo ao seu redor. O cego vai apontando com a sua vara e pergunta: “Você é a Minha Ovelha Perdida?” A pessoa apontada deve pegar a vara e levá-la perto da sua boca e emitir um balido, disfarçando a voz, mas se for reconhecida deverá tomar o lugar do cego. Cada vez que isto acontece, os jogadores mudam de lugar para não ser reconhecida a sua posição.



FAZENDO COMPRAS

Um círculo com uma pessoa no centro. O participante que vai fazer compras dará voltas ao redor do círculo e deter-se-á em frente de um dos participantes e dirá, por exemplo: “Vou ao México, que posso comprar?” Imediatamente, contará até dez e antes que termine, o concorrente a quem está falando terá que mencionar três coisas que comecem com M (como manteiga, medicamentos, meias). Se não conseguir fazer isto, então ele tomará o lugar do que vai fazer compras. Poderá mencionar qualquer lugar e as coisas compradas terão que começar com a inicial do nome do lugar.

Trabalhando as relações interpessoais por meio de dinâmicas de grupo

Ana Cláudia Tolentino Pires

O convívio pessoal sempre foi um desafio para a humanidade e, durante algum tempo, passou sem ser notado devido a algumas condutas relacionadas à individualidade, à centralização do poder e à valorização dos produtos em vez das pessoas.
Com o aumento da facilidade de acesso à informação e com o sensível aumento da escolaridade da população, temos a formação de cidadãos exigentes e críticos. Desta forma, passou-se a valorizar a qualidade de produtos e serviços e, posteriormente, as pessoas que os produzem.
As instituições perceberam que o sucesso de sua filosofia está no fator humano, ou seja, em seu interior. Somando o fator acima com a situação atual mundial, onde vivemos um acelerado ritmo de mudanças que exige uma capacidade permanente de adaptação, não é mais possível negar a necessidade de investir no ser humano, gerando os mais variados processos de trabalho, com um conceito diferenciado de gestão de pessoas.
Dentre estes processos, podemos destacar a gerência participativa, o 5 S, o trabalho humanizado, o horário de trabalho pedagógico coletivo, o horário de estudo em conjunto, o desenvolvimento de pessoas e as dinâmicas de grupos, sendo este último o foco principal deste artigo.
Não tenho, portanto, a pretensão de defini-lo e esgotá-
lo, mas sim de refletir sobre o trabalho de relacionamento interpessoal por meio de dinâmicas de grupo.
Dinâmica de grupo é uma ideologia política, interessada nas formas de organização e na direção de grupos, acentuando a importância da liderança democrática, a participação dos membros nas decisões e vantagens das atividades cooperativas em grupo.
Ressalto que o grupo não é uma invenção, mas sim uma forma de viver, onde algumas leis regem seu desenvolvimento e as relações nele contidas, como indivíduo-grupo, grupo-grupo e grupo-instituições.
Desta forma, as dinâmicas de grupo têm como principais objetivos:

  • facilitar o trabalho em grupo
  • sensibilização
  • desenvolvimento individual
  • desenvolvimento interpessoal
  • administração de conflitos
  • ludicidade
  • contribui para a sociedade
  • criatividade
  • desinibição
  • avaliação de processos
  • reflexão
  • cooperação
  • competitividade sadia
  • obtenção de melhores resultados
  • formação crítica
  • participação coletivamelhora da comunicação entre os participantes
Mas para chegarmos a tal êxito, devemos respeitar o momento grupal, vendo-o como único, pois nele teremos embutidos valores que por meio de dinâmicas de grupo poderão vir à tona, explicitando dificuldades, facilidades e expectativas e, muitas vezes, tornando o implícito, explícito. Estes detalhes são fundamentais para o trabalho em grupo, pois é por meio deles que acaba se banalizando as técnicas de dinâmicas de grupo, com comentários do tipo como "As dinâmicas de grupo estão cada vez mais difícies", "Dinâmica de grupo é brincadeira" ou, ainda, "Acho que as dinâmicas de grupo expõem as pessoas ao ridículo".

Problemas como estes podem surgir se não fizermos o uso desta técnica de forma sensata, como deve ser sempre.



  • Primeiramente, a dinâmica de grupo deve ser realizada apenas por profissionais capacitados. Outras recomendações são importantes, como conhecimento prévio do grupo e de seus objetivos previamente, respeito ao tempo do grupo, diversidades da técnica em processos maiores, adaptação da técnica de acordo com o quê o grupo apresenta, realização das dinâmicas de forma descontraída, regras claras, favorecer a participação de todos, objetivos estabelecidos previamente, foco definido, respeito às opiniões e propiciar discussões, feedback e avaliação.

    Tendo em vista os problemas naturais das relações humanas, bem como a importância da coletividade, onde nem sempre é reconhecida e explorada tal capacidade, temos as dinâmicas de grupo como apoio para despertar os talentos do processo coletivo, favorecendo o progresso do grupo. Desta forma, as organizações governamentais, filantrópicas, privadas e não-governamentais podem aproveitar melhor o conhecimento do grupo para atingir seus propósitos institucionais.





  • Fonte:
    TRABALHANDO AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS POR MEIO DE DINÂMICAS DE GRUPO – Fale com o Especialista - Jornal Carreira e Sucesso
    http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=5969