Unipampa
Universidade Federal do Pampa
CAMPUS JAGUARÃO PEDAGOGIA
6° SEMESTRE
Profº: Bento Selau
DINÂMICAS INTERPESSOAIS
Acadêmicas: Eldi Beltrame
Izabel Cristina Acosta
Jaguarão, 2009
Floresta dos Sons
Descrição: Convidar os participantes a formarem duplas, sem se darem as mãos, colocando-se um, defronte o outro.
Tirar par ou ímpar.
Os que ganharem, levanta a mão.
Cada dupla combina entre si um som qualquer que será emitido por aquele que ganhar, enquanto o outro deverá fechar os olhos e não abrir em hipótese alguma.
Quem ganhar emite sempre o mesmo som para guiar o companheiro cego, mergulhando no meio de todos os outros.
Após três ou quatro minutos, inverter os papéis.
Finalizar o exercício, recolhendo as reações dos participantes, através da verbalização.
objetivo
- respeitar o corpo do outro;
- desinibir;
- aquecer;
- confiar no outro;
- trabalhar temas específicos identificar o outro, confiança, comunhão, sentidos, nova linguagem etc.
UMA VIAGEM DE NAVIO
Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a integração.
Material: giz e aparelho de som.
Desenvolvimento:
1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O espaço deve ser grande o suficiente para conter todo o grupo.
2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao som da música, reconhecendo o espaço e cumprimentando-se de forma criativa, sem palavras.
3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem, solicitando ao grupo que vivencie cada uma delas adequadamente:
- navegando em mares calmos;
- observando a natureza em volta;
- percebendo que uma tempestade se aproxima;
- enfrentando a tempestade;
- retornando à calmaria;
- avistando o porto;
- preparando-se para o fim da viagem;
- desembarcando.
4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe chamou a atenção durante a viagem, avaliando o nível de suas relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar a viagem com as relações no trabalho e na escola.
CAÇA AO TESOURO
Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas.
Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.
DOIS CÍRCULOS
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.
Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO
Os participantes são colocados em círculo. O dirigente afirma que o encontro está monótono e vai pedir a cada participante para dizer algo para seu vizinho fazer, para divertir a turma. Um a um os participantes vão dizendo o que o vizinho da esquerda (ou direita) vai fazer, por exemplo: imitar um macaco, dançar balé, contar uma piada, imitar Roberto Carlos, fazer careta, etc. Quando todos tiverem sugerido, o dirigente diz: Vamos começar, mas antes devo dizer que a regra mudou cada um deverá fazer o que sugeriu que seu vizinho fizesse quem sugeriu que o vizinho dançasse balé, é que dançará balé; quem sugeriu que o vizinho cantasse é que vai cantar, e assim por diante... Depois se pode fazer uma troca de experiência, falando como recebemos aquilo que desejamos aos outros, como seria amar o próximo como a se mesmo, porque não devemos desejar aos outros os que não queremos para nós, como é sentir na pele o sofrimento do outro, etc.
Essa dinâmica é boa para o grupo se "soltar", alguns se negarão a fazer o que sugeriram. Estes devem ser incentivados a partilhar, por se tornarem exemplos claros de que "pimenta nos olhos dos outros é colírio".
TOCA DO COELHO
Objetivo: quebrar o gelo fazendo com que o grupo participe da atividade e principalmente que haja integração entre o mesmo.
Material:
Procedimento: formar vários grupos de três pessoas, sendo que dois participantes vão dar as mãos simulando uma toca e o outro participante é o coelho que ficará dentro da toca, num determinado momento o professor ou instrutor da um sinal e todos os coelhos devem trocar de toca, e depois todas as tocas trocam de lugar. Após e num determinado momento o professor ou instrutor fala em voz alta ventania e todos se dispersam como se estivesse ventando.
Após alguns segundos formam novamente grupos de três.
OBS: pode ser aplicado com pequenos e grandes grupos, e o tempo é livre terminando quando todos trocarem de lugar várias vezes.
FALANDO DOS OUTROS PELAS COSTAS
Objetivo: mostrar as pessoas que é muito mais fácil (e errado) falar as coisas pelas costas, do que admitir sua concepção.
Material: pedaços de papel, caneta e fita adesiva.
Procedimento: o orientador cola um pedaço de papel nas costas de cada participante, então, pede para que eles saiam andando pela sala e escrevam uma palavra nas costas de seus colegas, para assim, definir cada um.
Ao termino, o orientado diz 'viu como vocês ficam falando dos outros pelas costas?', somente para a maior descontração. Então pede-se para que cada um retire o papel de suas costas, leia suas qualidades ou defeitos escritos (ver como as pessoas lhe enxergam) e guarde consigo para lembrar de continuar com as características boa e tente melhorar as ruins.
O CORPO HUMANO
Objetivo: interação e trabalho em grupo.
Material: folha sulfite, lápis de cor, fita crepe.
Procedimento: Para essa atividade a classe deverá se agrupar em seis equipes. Cada equipe receberá de seu professor uma folha sulfite e lápis de cor. As equipes deverão desenhar em apenas 10 minutos uma das partes do corpo humano indicadas a seguir: 1º grupo: cabeça e pescoço; 2º grupo: tronco; 3º grupo: braço direito; 4º grupo: braço esquerdo; 5º grupo: perna direita; 6º grupo: perna esquerda. Finalizada a tarefa, um representante de cada grupo deverá se levantar e colar com fita crepe num painel as partes desenhadas compondo o corpo humano num todo. Em debate coletivo argumentem sobre o resultado do trabalho que as equipes elaboram individualmente. Pensem em estratégias que facilitem o trabalho coletivo. Se a classe for numerosa faça mais equipes. É muito divertido
Objetivo: sugiro uma dinâmica que criei, tendo em vista o estreitamento dos laços
Material: cestinha, papel, caneta
Procedimento: Escrever os nomes de todos os participantes que já se conheçam mas que ainda não possuem laços definidos, como grupo de jovens de evangelização, colocar todos os envelopes em uma cestinha e pedir que todos tirem um papel, quando todos tiverem tirado o papelzinho, solicitar que o primeiro que tirou leia o nome em voz alta da pessoa e uma característica do colega, este que foi chamado levanta-se e dá um abraço no colega, e lê o seu papel e assim por diante.
DOS TRÊS ANIMAIS
Objetivo: é mostrar que os animais são seres vivos e que vivem junto a nós no nosso meio, o Planeta Terra, e que devem ser amados e respeitados por todos nós!
Participantes: x
Material: Pedaço de papel e caneta
Procedimento:
Pede-se para a turma escrever em um pedaço de papel três nomes de animais, ou seja, o que vier a mente. Depois de escrevê-los todos deverão identificar seu nome nos respectivos papéis. Logo após fazerem isso, o professor pedirá que troquem seus papéis uns com os outros, dai o dinamizador irá explicar que: o primeiro animal seria aquele que a pessoa gostaria de ser, o segundo é o que as pessoas pensam que ele é, e por fim o terceiro seria o que realmente ele é. A brincadeira termina com muita algazarra, sorrisos e aplausos.
Objetivo: Ótimo para desenvolver a oralidade, imaginação e preparar o aluno para a sequência de idéias para escrita de redações.
Participantes: Número de Pessoas em aberto.
Material: Cadeiras para se sentarem.
Procedimento: os participantes deverão sentar-se em cadeiras em uma roda. Um deverá estar em pé ao centro e dirá uma palavra-chave. A partir daí dará inicio ao conto de uma estória ou fato. Quando disser dentro de sua estória a palavra-chave todos deverão mudar de lugar e o que estava em pé deverá tentar sentar. Quem ficar em pé deverá dar continuidade a estória ou dizer outra palavra-chave e iniciar outra estória.
TEIAS “DE ARANHA”
Objetivo: Mostrar que em um trabalho em grupo, todos devem permanecer unidos.
Material: Um rolo de barbante
Procedimento: Peça que a turma que fique em círculos. Segure a ponta do barbante e jogue o rolo para outra pessoa que esteja no lado oposto ao seu. Esta pessoa deve segurar uma parte do barbante de modo que não fique frouxo, e jogar para outro colega distante, e assim sucessivamente, até o último participante. Depois peça que um ou dois deles solte(m) o barbante. A teia se desmancha, ou fica frouxa. Então explique que em um trabalho em grupo acontece a mesma coisa. Se um do grupo abandona o trabalho ou o faz de maneira desinteressada, isso implicará na realização de todo o trabalho. Portanto, devemos cooperar e ter responsabilidade diante dos nossos compromissos, principalmente quando envolve outras pessoas.
ALI BA BA E OS QUARENTA LADRÕES
Objetivo: concentração e memorização.
Formação: Circulo.
Participantes: indeterminado.
Duração: indeterminada.
Procedimento:
O primeiro inicia fazendo um movimento qualquer e cantando a música. O segundo repete o que primeiro fez acrescentando mais um movimento. O terceiro mais um movimento e assim sucessivamente. Vai saindo da brincadeira ou paga uma prenda quem errar a combinação dos movimentos.
http://www.pucrs.br/mj/subsidios-dinamicas-29.php
Acessado em 10/11/2009
Eldi...
ResponderExcluirMuito interessante esta postagem. Um belo trabalho!
Parabéns!!!
abraços